Então manos, tudo bem? Espero que esteja tudo bem, e que estejam a trabalhar para evoluir este movimento.
Bem, durante algum tempo tenho escutado debates por causa de um já conhecido tema denominado "ROCHA"; ou seja, insucesso de uma obra discográfica.
Eu (Sorge Da Lince), de numa opinião muito particular, acho que tem havido uma má interpretação desse tema, tanto dos artistas ( se assim podem ser chamados) como dos consumidores.
Diz-se por aí, que um albúm ou projecto musical, que não passou nas rádios, não ganhou um "prémio", não passou na TV... "bateu na rocha"; Logo, essa obra é considerada imprestável.
Mas eu, como não sou uma pessoa superficial, acho que:
O sucesso de uma obra não deve ser avaliado pelo número de vendas ou pela imagem do artista, porque isso é só markting, publicidade e mais nada. Porque, se um álbum vende 4000 cópias na portaria, quando se esperava 15000; isso só significa nada mais nada menos, que esse artista só tem menos fã do que aquela que vende 15000.
Porque se ele tem aproximadamente, 4000 pessoas a ouvir a sua obra, ele tem mais ou menos uma escola do ensino superior toda de olhos postos na sua obra, não é muito?
MCK, Leonardo Wawuti a.k.a Grand L, Keita Mayanda entre outros, são exemplos disso, vendem pouco, mas no que toca a qualidade chegam a ser superiores ou melhores que aqueles que vendem 15000.
Eu já vi músicos a venderem tanto, e de musicalidade ou arte não dão absolutamente nada, fazem porcaria. Nem falo dos conteúdos, já sabemos que não prestam.
Por isso espero que todos os outros começem a ver as coisas ou o "bater na rocha" de uma maneira diferente.
Eu penso diferente, por isso acho que isso só são os efeitos do Sinfrão, a crença excessiva no sistéma, acho que se as pessoas seguirem pouco o movimento, veram que, um ma obra é muito mais do que comercialização, tem uma alma revolucionária e transmite uma mensagem pura e ampla ao alcançe de todas a classes socias; da zungueira ao sr ministro, da praça ao shoping Milleniun.
Isso é arte e mais nada.
quarta-feira, 4 de fevereiro de 2009
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